Astronauta Fake? A Verdade Sobre a Polêmica de Laysa Peixoto.
Uma jovem brasileira sonha em ir para o espaço, descobre um asteroide, participa de um programa da NASA e anuncia um voo suborbital para 2029. Sem dúvida, a história parece um roteiro de filme inspirador. No entanto, nos últimos tempos, essa narrativa tem gerado intensos questionamentos, transformando a jovem mineira Laysa Peixoto em uma figura central de debates. Consequentemente, muitas pessoas começaram a acusá-la de ser uma “astronauta fake”, o que deu início a uma grande controvérsia. Mas, afinal, o que é fato e o que é fake na polêmica de Laysa Peixoto? Vamos desvendar essa história.
O Início do Sonho: O Asteroide e o “Diploma da NASA”
Primeiramente, a trajetória de Laysa Peixoto ganhou destaque em 2021. Naquela época, ela anunciou que descobriu um asteroide através de um programa de “caça-asteroides” filiado à NASA, o IASC (International Astronomical Search Collaboration). De fato, sua participação e a descoberta são reais. O programa realmente existe e permite que cidadãos cientistas analisem dados e façam pré-descobertas.
Contudo, a primeira grande controvérsia surgiu a partir de um suposto “diploma da NASA” que Laysa exibia. Segundo apurou o portal ND+, o certificado pertencia, na verdade, ao programa IASC. Ou seja, não era um diploma de astronauta emitido diretamente pela agência espacial. Assim, a polêmica de Laysa Peixoto começou com uma aparente confusão na forma como ela comunicou suas conquistas.
O Voo Espacial e a “Desmentida” da Agência
Posteriormente, a controvérsia escalou quando Laysa anunciou que faria uma viagem espacial em 2029. Para ser mais preciso, a organização americana Ad Astra a selecionou para um voo suborbital da Blue Origin, empresa de Jeff Bezos. A vaga veio como um prêmio do programa “Cidadão Astronauta”, que busca democratizar o acesso ao espaço. Portanto, a seleção para o voo é real, mas não cria um vínculo de emprego com a NASA.
O uso do título “astronauta” também entrou no debate. Afinal, a NASA e outras agências têm critérios rigorosos para conceder esse título, geralmente a funcionários que treinam por anos. Pessoas em voos comerciais, como os da Blue Origin, são mais precisamente chamadas de “turistas espaciais”. Dessa forma, quando questionada, a agência espacial americana esclareceu que Laysa não faz parte de seu corpo de astronautas. Por causa disso, muitos interpretaram essa nota como uma “desmentida” oficial.
Afinal, Laysa Peixoto é uma “Farsa”?
Analisando os fatos, podemos concluir que a situação é mais complexa do que um simples “fato ou fake”. Conforme detalha o portal O Liberal, Laysa de fato participou de programas de ciência reconhecidos e uma organização a selecionou para uma experiência espacial real. Sem dúvida, seus feitos são notáveis.
Por outro lado, a forma como ela apresentou essas conquistas ao público, usando títulos que poderiam sugerir um vínculo oficial inexistente, foi o que alimentou as críticas. Em suma, a polêmica de Laysa Peixoto parece originar-se menos de uma farsa completa e mais de uma narrativa que ela comunicou mal ou superdimensionou. Infelizmente, isso acabou por ofuscar seus méritos reais. Ela é uma futura turista espacial e uma inspiração para muitos, mas, pelos critérios oficiais, ainda não é uma astronauta da NASA.
Gostou de entender os detalhes dessa história? Continue explorando as curiosidades do Brasil e do mundo aqui no Mil Curiosidades!
Fontes:
